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Jardim Botânico na Costa Rica descobre a menor orquídea do mundo

Um jardim botânico só de orquídeas. Ele guarda cerca de 1,6 mil espécies dessa flor que cresce no clima quente e úmido da Costa Rica.

Pesquisadores se dedicam a descobrir novas orquídeas e estudar a capacidade magnifica de sobrevivência, com o que parece ser muito pouco, diante do que necessita a maioria das plantas. Musgos, pedaços de troncos ou de pedras.

Há muito tempo os cientistas descobriram que as orquídeas embora cresçam sobre galhos e troncos, não se alimentam das arvores, mas do que trazem o vento e a chuva. Descobriram também que cada espécie tem características exclusivas e surpreendentes.

No jogo da natureza, há uma espécie de sedução. Nas cores. Formas. E nos perfumes que exalam. Uma tem cheirinho de mel.

Para atrair polinizadores, algumas flores se parecem com insetos e borboletas minúsculas. E seus frutos guardam milhões de sementes. E as sementinhas vão longe. Até 40 quilômetros de distância, em busca de um lugar para germinar.

O professor da Universidade da Costa Rica, Jorge Warner, responsável pelos estudos diz que elas têm muitos segredos. A repórter pergunta o que descobertas sobre essas flores têm a ver com o planeta, com os seres humanos.

“Elas são muito sensíveis aos distúrbios que o ser humano produz no meio ambiente”, explicou Jorge Warner, diretor do Instituto Lankaster.

A descoberta mais recente do instituto é uma orquídea bem pequenininha, que é menor que a ponta de uma caneta. É a menor orquídea do mundo. Na fotografia do microscópio, detalhes que escapam aos nossos olhos.

Visitar esse jardim é compreender que há mais complexidade na beleza das orquídeas, além do exotismo e da raridade. E elas são tão engenhosas que, se pensassem, poderíamos dizer que além de lindas, são inteligentes.

Fonte: Globo Repórter