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Pesquisas nas serras úmidas revelam novas ocorrências de orquídeas no Ceará

Marcelo Carvalho, que trabalha como sommelier (atendente de vinhos) em Fortaleza, é também um estudioso da Botânica, ativista ambiental e, constantemente, excursiona pelas serras cearenses, atento sobretudo às orquídeas, sua paixão maior no reino vegetal. Ao lado de outros ambientalistas vinculados ao movimento Pró-Árvore, ele e seus companheiros foram responsáveis, ultimamente, pelo registro de várias orquidáceas que ainda não constavam dos herbários ou das listas de orquídeas que ocorrem no Ceará.

Na palestra que ministrou sábado, dia 21 de junho, na Associação Cearense de Orquidófilos (ACEO), Marcelo discorreu sobre as “Serras úmidas cearenses e novas ocorrências em Orchidaceae para o Estado”. Falou, inicialmente, da formação de enclaves da Mata Atlântica no Ceará e das características dessa floresta, cujas especificidades levaram ao surgimento de espécies e variedades de plantas bastante diferenciadas das de outras regiões. Evidentemente, essas características únicas aparecem, também, nas orquídeas.

O pesquisador tem desenvolvido seu trabalho nas serras de Maranguape, especialmente na Pico do Rajada; de Aratanha, em Pacatuba; e de Guaramiranga, na Comunidade Arábia. Seus registros têm sido submetidos à apreciação de especialistas da Universidade Federal do Ceará, Universidade Federal de Pernambuco e outros estudiosos.

Fonte: Orquidófilos